DNIT conclui obras de transposição da linha férrea em Botucatu/SP

Melhoria na mobilidade urbana e redução de riscos de acidentes. É o que a população de Botucatu, em São Paulo, passou a experimentar a partir da conclusão, este final de semana, de um conjunto de obras executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT que inclui a transposição da linha férrea, uma rotatória para distribuição de tráfego e um canal para escoamento de águas pluviais. O empreendimento também assegura melhorias ao tráfego ferroviário.

As obras tiveram início em agosto de 2017. O viaduto de 140 metros sobre a linha férrea e o rio Lava-pés liga a avenida Zenon Lotufo à estrada Alcides Soares, via de acesso ao Campus da Universidade Estadual Paulista - UNESP e à zona industrial do município, eliminando uma volta superior a sete quilômetros em perímetro urbano. As obras a cargo do DNIT estão concluídas. A Prefeitura Municipal ainda vai terminar a parte que lhe cabe no empreendimento: implantação de um trecho de 700 metros em asfalto e sinalização.

O Governo Federal investiu cerca de R$ 22 milhões na obra, somando-se contratos de execução e supervisão dos serviços. A implantação do empreendimento foi monitorada mensalmente com o objetivo de assegurar uma gestão ativa e possibilitar agilidade na tomada de decisão.

Desafio

Localizada a 224 quilômetros da capital São Paulo, Botucatu já foi um importante centro ferroviário e continua a conviver com o tráfego de trens nos limites do município. A implantação do viaduto sobre a linha férrea harmoniza a circulação dos trens com o tráfego urbano e, ainda, melhora o sistema viário da cidade.

O empreendimento enfrentou vários desafios, entre eles o próprio relevo de Botucatu, caracterizado por muitos morros. Somente para vencer um desnível de 30 metros, foi executado um aterro que removeu mais de 200 mil m³ de terra, montante que equivale a cerca de 16 mil viagens de caminhões de terra, transportando, em média, um volume de 12 m³. O DNIT também solucionou uma erosão causada pelo grande volume de água das chuvas que escoava nas encostas, afetando toda a área. Para garantir a segurança das estruturas, foi construído um canal de cerca de 400 metros para viabilizar o escoamento dessa água.

Fonte: DNIT

Alexandre Rocha

Pai da Lívia e apaixonado pelo mar. Pratico SUP, surf e parcimônia. Trabalho com marketing. Estudo dados para gerar inteligência em negócios.

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